março 09, 2011

A Propósito da Tomada de Posse






O Faraó contou a José ( filho de Jacob) o seu sonho: Vi sete vacas gordas e belas. Depois vi sete vacas muito magras e esqueléticas. E as magras comeram as gordas.

O José disse ao Faraó:  As sete vacas gordas significam sete anos, e as sete vacas magras outros sete anos. Haverá sete anos de muito alimento no Egipto. Depois haverá sete anos em que pouquíssimos alimentos crescerão.

Daí, José disse ao Faraó: Escolhe um homem sábio e encarrega-o de recolher mantimentos durante os sete anos bons. Assim, o povo não passará fome nos sete anos maus que se seguirão, quando haverá colheitas escassas.

 O Faraó gostou da idéia. E escolheu José para recolher os mantimentos e armazená-los. Depois do Faraó, o José passou a ser o homem mais importante no Egipto.

Gênesis 41:1-57; 42:1-8; 50:20. ( sem a parte do trigo)


Agora digam-me : Tivemos azar no José ou o nosso Faraó só tem pesadelos ?

Jokas

VM

março 08, 2011

Once Upon a Time in America



A Nostalgic Ride Down America's Mother Road

Há um momento na vida das vacas em que sentimos o apelo da estrada e da aventura. Seguir esse chamamento, não é uma opção. É uma inevitabilidade. Foram dois inesquecíveis meses a andar sobre True Grit . 

Soubessem os irmãos Cohen ou o Sérgio Leone das peripécias desta minha longa incursão por terras do Uncle Sam e decerto que o conteúdo do meu Moleskine daria o guião para o seu/deles próximo filme. 

Não deixa de ser bom estar de volta. 

Kisses

ps: Antes que alguma cabeça mais brincalhona se sinta tentada, peço o favor de não fazerem associações maldosas entre as expressões "vaca" e "apelo da estrada".

ps: Durante a viagem, fiz um pequeno papel de figurante em Rango. Não tinha falas. Só tinha de ruminar um pouco e fixar os olhos no horizonte.  Dizem que estive bem. 





dezembro 14, 2010

Love Poem



Hoje tinha esta carta de amor na minha caixa do correio. Andei toda a tarde nas nuvens. Afinal, uma vaca emancipada e materialista como eu, também cede às palavras de um poeta. Roam-se de inveja !!
Subi acima duma arvori
Para ver se te via,
Como não te vi,
DESCI-A
Atirê um limão rolando...
À tua porta parou...
Depois fiquei pensando...
Será que o cabrão se cansô???
Ê vi-te no tê jardim,
Andavas colhendo hortelã!
Ê cá gosto de ti,
E tu? Hãããã ???
Subi a um êcaliptre
Com o tê retrato na mão
Desencaliptrê-me lá em cima
Malhê com os cornos no chão !!!
Não é lindo?

kissis



dezembro 13, 2010

Tv Memória : A Deslocalização do Bigode



Nota Prévia : Na falta de tempo para postar regularmente, irei republicar aqui posts de outras épocas, de quando era ainda pequena e dentuça como a foto acima documenta. Não estranhem as mamas, sempre as tive grandes. Eventualmente os posts terão cortes e adaptações pontuais. Para quem não se dá com comida requentada, desde já as minhas desculpas.


Este post data originalmente de 23 de Setembro de 2003, e vem a propósito do tema da violência doméstica.


A Deslocalização do Bigode  

Parte I 

Foi a minha perspicaz amiga Ludvina, que me chamou a atenção para o facto. 

Teorizava eu com ela, e ela comigo, acerca de uma cliente minha. Feia como um cão, daqueles pinchers com ar mais escanzelado do que a Signourey Weaver. Incapaz de se vestir sem utilizar cores shocking (quase choking) e padrões floridos ao bom estilo dos anos 70.  


A senhora é inteligente, muito, e tem um incrível apêndice piloso supra labial. Uma forma delicada de dizer que a mulher tem um bigode filho da mãe. Casada? Claro. O marido? Um tipo normal, aparência decente, enfim nada que nos sugerisse o seu recôndito gosto em mulheres e em pêlos. 

O casal anda sempre de mãos dadas e parecem celestialmente felizes. Excepto à noite, quando a vizinhança acorda com alguém a soluçar incontrolavelmente no pátio. O marido, claro. 

Momentos de lucidez, o cair em si, propunha eu à Ludvina. Ao fim do dia, incapaz de se conter mais, o desgraçado dava largas ao seu sofrimento e à angústia e à vergonha de um homem de 40 anos ter de andar de mão dada em público com um arco Íris peludo. 

Mas não, elucidou-me. A mulher bate-lhe mesmo e o infeliz ser não tem outro remédio senão refugiar-se no pátio. 

Coitado avancei eu -  mas depressa esclareceu-me que mais uma vez fui precipitada e incauta no meu julgamento:  Diz a Ludvina, que não é mulher de falar sem saber o que diz, que tudo tem a ver com o posicionamento do tufo. O tufo de pêlos. Aquele imenso mar negro de excrescências capilares situados debaixo da penca do raio da mulher. 

Mas então, contrapus, o que leva um homem adulto, no exercício pleno e supostamente livre das suas capacidades cognitivas a suportar tal sorte? 

O bigode farto e negro, sentenciou. Na escuridão da noite, no recato do quarto, no frenesim louco do desejo e da paixão, o tipo obviamente confundia o bigode com outra zona supostamente provida de pêlos. E pelos vistos sabia-lhe bem o engano. Achava, que o aconchego da sua mulher era diferente das outras que tinha conhecido, e isso compensava tudo o resto. 

Afinal tudo se resumia a movimentos logarítmicos e a conjugações numéricas favoráveis com o algarismo seis e o mesmo algarismo acrescido de três unidades. Um número inteiro portanto, que devidamente equacionado e posicionado mais não é que o Yin e o Yang.


muuss pras queridas

Short Joke






Uma vaca para outra: 
- Tu não tens medo desta doença das vacas loucas? 
- Eu? Medo? Então porquê? Eu sou um helicóptero!


: )

dezembro 11, 2010

Bico Calado !



Decidiram esta semana os magnânimos e omniscientes juízes de um tribunal superior, que desferir duas  bofetadas na face de uma mulher não  preenche os elementos constitutivos do tipo legal do Crime de Violência Doméstica.

 Porreiro pá ! Ao interpretarem de forma restritiva o artigo 152º do Código Penal - "Quem, de modo reiterado ou não, infligir maus tratos físicos ou psíquicos, incluindo castigos corporais, privações da liberdade e ofensas sexuais (...)", - evitam-nos, daqui em diante, a grande maçada de apresentarmos queixa-crime por uma bofetada ou duas. Ou quiçá por uma bofetada e uma cotovelada no queixo. Ou por um mero e isolado pontapé no estômago. Ou até por um inocente murro. Até duas agressões, não parece haver caso  para sobressalto de maior. 

Bem, em bom rigor, ficamos na realidade sem saber quantas bofetadas são necessárias infligir para ser considerado crime. Duas nem pensar! Era o que faltava. Serão três? Meia dúzia? Ou bofetadas não contam sequer? Provavelmente não. O que pode doer física e psicologicamente uma bofetada? Ou duas? Mil que sejam? E afinal, muito provavelmente, a mulher até as estava mesmo a merecer?!! Pode ser que com uma arrochada ou duas se deixe de merdas e ande na linha. 

Muito bem. Acima de tudo, o que me sossega, é saber que quem decide, não o faz de ânimo leve. Têm, com toda a certeza, parâmetros e valores bem definidos, pelos quais se regem e pautam a sua acção. 

Parâmetros e valores  esses, sem sombra de dúvida, que aplicam nas suas próprias casas...

Sem mais comentários, fiquem com um

muuu solidário 


dezembro 08, 2010

Servir com o som no máximo




O tempo vai, o tempo vem
Como a verdade e o mar
O mundo dá o que o mundo tem
A liberdade e o luar
E um dia
O céu não nasce azul.....


GRITA !! SENTE !!


Dias há em que não passo de uma Vaca melodramática...


kissis 

dezembro 07, 2010

O Monólogo do Vaqueiro



"Apre!, que sete impurrões me ferrarram á entrada, (...) Porém, se de tal soubera, não viera; e, vindo, não entraria; e se entrasse, eu olharia de maneira que nenhum me chegaria. Mas, está feito, está feito."  


Para bom entendedor(a) este excerto do Auto da Visitação de Gil Vicente é suficiente para o post de hoje.


muuu fraquinho


dezembro 06, 2010

O Futuro da Monarquia Inglesa



Simplesmente não tem.

Foi resistindo paulatinamente às idiotices do Duque de Edimburgo, às aventuras de Diana com quem estava mais à mão, instrutores de hipismo e Dodis Al Fayeds incluídos, resistiu ainda às saias axadrezadas de Carlos e à sua  concubina escanzelada feita esposa de nome Camilla, mas à Kate Middleton, não há monarquia que possa resistir.

muuu pra todos

dezembro 04, 2010

O Americano


Ai o que a idade faz aos meninos. Mesmo àqueles que pensávamos imutáveis. Se eu não soubesse melhor, diria que o Clooney, sim o Jorge, passou uma temporada na quinta da aldeia da Nina.

Mortiço, sem charme, esquelético e num filme de adormecer de tão entediante que é. Storyboard e realização ao nível dos piores da série B. Fiquei com pena de o piano não lhe ter acertado. Teria poupado o custo do bilhete.

Aproveitou-se a rapariga, bem bonita por sinal, e o Padre procriadeiro.

Vou por a minha máquina Nespresso no lixo.


muusss aos rodos